enviado por Ana Paula Oliveira, 15 de Dezembro de 2011
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enviado por Ana Paula Oliveira, 08 de Dezembro de 2011
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Olá pessoal!
Agora vai uma crônica de " Apito da Silva" sobre algumas curiosidades que aconteceram com a arbitragem feminina dentro dos campos de futebol. Algumas histórias engraçadas e também relatos importantes no mundo da bola. Espero que gostem!
Retorno em grande estilo
Olímpia e Comercial de Ribeirão Preto, pela Série A-2 do Campeonato Paulista de 2002. Árbitros nunca foram figuras muito queridas da torcida e, no interior, a hostilidade aumenta ainda mais pela grande rivalidade entre as cidades vizinhas.
As paulistas Sílvia Regina de Oliveira e Ana Paula Oliveira (a propósito, elas não são parentes) foram escaladas para esta partida, em Olímpia. O clima realmente estava bastante hostil antes do jogo. Xingamentos de toda sorte, objetos atirados no campo, enfim, foi muito difícil para as meninas trabalharem.
Com o tempo, a coisa foi mudando de figura. A atuação segura da Sílvia, aliada ás marcações corretas da auxiliar Ana Paula, fizeram com que a torcida local passasse a aplaudi-las. Foi sensacional. O time da casa venceu por 2 a 1.
Curiosamente, em 2003, Ana Paula voltou a Olímpia. Assim que entrou em campo para vistoriar o gramado, a bandeirinha, surpresa, ouviu aplausos da torcida. A jovem assistente realmente parece dar sorte para aquela equipe.
A partida terminou 4 a 3 para o Olímpia.
O mais engraçado é que cada gol a torcida local não gritava o nome do time, mas repetia em coro: “ Aninha! Aninha!”
A torcida não perdoa
As mulheres vêm ocupando seu espaço em todos os setores da vida profissional. É fato que elas são competentes, dedicadas e perfeccionistas em tudo que fazem. Certamente, a arbitragem feminina no futebol foi um dos últimos tabus a serem quebrados.
Sílvia Regina foi uma das pioneiras e, em 2000, estreava como árbitra no futebol profissional, na Série B-2 do Campeonato Paulista, ao lado de dois assistentes homens. Em campo Jabaquara e Comercial de Registro. A torcida local pegava bastante no pé dos bandeirinhas gritando:
- Sua mulher manda em você em casa e agora tem outra mandando também aqui no campo.
Ao final da partida, na descida para os vestiários, veio mais engraçado de todos:
- É... É... É... bandeirinha de mulé!
Neto da...
Vida de árbitro de futebol não é nada fácil. Afinal de contas, eles têm a ingrata missão de tentar agradar duas torcidas cujos times têm interesses inteiramente conflitantes.
A família Bozzano parece ter mesmo nascido para o apito. Depois de Dalmo, que foi árbitro da FIFA durante muito tempo, agora se destaca no cenário nacional seu filho Giulliano. Só que os torcedores de Santa Catarina conseguiram uma maneira inusitada de “elogiar” o jovem árbitro. Não se esquecendo da árvore genealógica da família, eles entoam em coro: “Neto da p...! Neto da p...!
Para quem anos antes havia xingado a mãe de Dalmo Bozzano, sabia que agora ela seria avó. Um absurdo, mas coerente.
Fonte: www.livresportes.com.br
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