enviado por Ana Paula Oliveira, 18 de Julho de 2012
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Olá pessoal!
Tudo bem? Os dias estão corridos. A semana passa literalmente voando, afinal sou presença confirmada nos aeroportos de Belo Horizonte/MG e Campinas/SP de terça a sexta-feira. Mas tudo isso é porque amo o que faço. Fazer parte do programa “Alterosa no Ataque”, na TV Alterosa é muito bom e gratificante. Aprendo muitas coisas e também posso oferecer meus conhecimentos sobre os detalhes do futebol.
Aproveitando as férias da pós-graduação, estive em alguns programas durante as noites passadas. Fui muito bem recebida no “Super Pop” e no “Programa do Ratinho”. Mas não para por aí não, este mês promete uma agenda lotada. Quero convidar a todos para conhecer também a
Ap1 Comunicação, minha agência de conteúdo. Desenvolvemos planejamento e execução de campanhas dirigidas à mídia digital (internet e mobile) e mídia tradicional (material impresso) para atendimento do público-alvo da empresa ou produtos. Quando não estou em Minas, acompanho os trabalhos realizados pela equipe da Ap1.
Quero agradecer a todos vocês que me seguem pelo
Twitter, e também um beijo para aqueles que curtem minha página oficial no
Facebook . É sempre bom dividir com vocês todos meus trabalhos e saber a opinião de cada um.
Todas as terças, quartas e sextas-feira espero por vocês no “Alterosa no Ataque”. E sem desculpas para quem não é do estado de Minas Gerais, todos podem acompanhar online. Acesse o link às 19:10.
http://alterosaesporte.uai.com.br/alterosanoataque/entrar
Em breve mais novidades!
Beijos.
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enviado por Ana Paula Oliveira, 04 de Julho de 2012
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Olá pessoal!
Gostaria de agradecer a todos que estão acompanhando meu website e também sempre me enviando uma mensagem de carinho através das redes sociais. Hoje quero compartilhar um artigo que escrevi para a revista digital LivrEsportes. Para quem não conhece, é só acessar www.livresportes.com.br. Espero que gostem.
O esporte deve ser visto a partir de uma lente angular e não a partir de um zoom”. Com essa afirmação, o autor procura estruturar uma série de questionamentos acerca do trabalho do jornalismo esportivo brasileiro, que denominará de “equívocos”. Para o autor, o equívoco começa na formação, ou seja, na capacitação (insuficiente) do jornalista para atuação na área do esporte, e se arrasta na condução das coberturas jornalísticas realizadas pela imprensa e pelo pouco prestígio, muitas vezes, dado ao campo editorial esportivo no organograma das redações.
O artigo de Bueno nos leva a pensar que, de certa maneira, a rasa cobertura jornalística esportiva, quase sempre pautada pelo factual dos resultados de jogos e torneios, é reflexo direto dessa má formação e autodidatismo dos profissionais atuantes no mercado hoje. Para que haja uma transformação no perfil dessa cobertura - com outros critérios editoriais que valorizem o aprofundamento de assuntos, a pesquisa histórica, científica e elaboração de perfis, entre outros - sem dúvida, será necessário, primeiramente, uma melhor formação acadêmica desses profissionais do jornalismo. Sem uma boa preparação deste jornalista, torna-se quase insolúvel uma mudança na visão viciada de uma cobertura jornalística que tem se apresentado, em geral, pouco criativa e crítica, quando não anti-ética e equivocada, até mesmo na divulgação de informações tais como resultados de tabelas etc.
Não há dúvida também, conforme aponta o autor, que a estrutura de cobertura jornalística esportiva no tocante aos espaços dedicados aos times e aos campeonatos, reflete essa visão estreita de mão-única, que não se preocupa para além da audiência comercial. Enquanto tivermos profissionais respondendo apenas à estrutura arcaica de um jornalismo preocupado em atender ao marketing esportivo, ao monopólio das transmissões televisivas ou aos cartolas do futebol, jamais encontraremos interesse de pauta nos campeonatos menores ou nos times, cuja identidade está fora do eixo Rio de Janeiro-São Paulo.
É claro que não devemos minimizar a importância da audiência no contexto das coberturas, e, por essa razão, quando tratamos do espaço ocupado pelas pautas jornalísticas não se trata de imaginar que os times pequenos roubarão o espaço ou o tempo das grandes equipes. Ao contrário, se tivéssemos uma mudança de mentalidade nas coberturas esportivas poderíamos produzir com sabedoria e criatividade um bom diálogo entre pautas de grandes e pequenos eventos.
Por exemplo, uma análise ou comentário aprofundado, capaz de valorizar a história, a cultura e a identidade do torcedor, pode tranquilamente estabelecer uma estrutura de ligação pelo ethos da realização esportiva permitindo que esses conteúdos possam dialogar e estar lado-a-lado, sem nenhum prejuízo de ordem de conhecimento, nem mesmo comercial e pouco ainda de audiência.
É preciso abortar os equívocos que vem sendo realizados em série, assim como os seus efeitos tipo “dominó”. Sabemos onde está a base para a transformação deste cenário de trabalho do jornalismo esportivo. Resta-nos criar um engajamento a começar pelos próprios profissionais que buscam aperfeiçoamento e que podem juntos inaugurar uma nova escola de atuação. Pois, como bem nos lembra Bueno: “o esporte brasileiro é muito grande para conviver com a visão estreita da maioria de seus dirigentes e com a falta de profissionalismo de parte da imprensa que cobre o esporte em nosso País”
Artigo Referência:
BUENO, Wilson da Costa. Chutando pra fora. Os equívocos do jornalismo esportivo brasileiro. In: Comtexto.com.br
Postado em:
Jornalismo, LivrEsportes.
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