enviado por Ana Paula, 14 de Junho de 2010
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O sábado foi especial para o Brasil. No jogo entre Inglaterra e Estados Unidos, uma terceira equipe saltou aos olhos de milhões de brasileiros. Vestindo o uniforme amarelo, Carlos Eugênio Simon, ao lado de seus assistentes Roberto Braatz e Altemir Hausmann, comandou o trio que até o momento pode ser considerado o de melhor desempenho na arbitragem desta Copa do Mundo.
Mas fiquei aqui imaginando os preparativos antes do jogo e toda as situações — provavelmente de tensão —, vividas pelo árbitro Carlos Eugênio Simon. Afinal, o brasileiro encarou nada mais nada menos do que o desafio de apitar o principal jogo do Grupo C. Não podemos desconsiderar a pressão imposta pelas equipes, que chegaram a questionar a escalação de seu nome para esta partida.
A Inglaterra chegou a insinuar que o árbitro não seria o melhor nome devido às falhas registradas antes do Mundial. Assim sendo, imaginei, de um lado, a felicidade de Simon por ser o escolhido, mas, de outro, o nervosismo natural de não saber o que o esperava. Fora a cobrança que deveria estar vivendo para desempenhar um bom trabalho. Ele tinha que lidar com a rejeição das equipes.
Simon conseguiu demonstrar de cara por que foi escalado para esta Copa. Entrando no campo com muita tranquilidade, aos poucos foi mostrando quem era, de fato, o dono do jogo. Utilizou corretamente os cartões, dando conta de controlar disciplinarmente os times e marcar com precisão as infrações.
Me lembrei de uma conversa recente que tivemos, na qual ele me evidenciou muita confiança e segurança em seu trabalho e de seus assistentes. Vale lembrar que, tanto para Simon quanto para os Braatz e Hausmann, esta é a última Copa da carreira.
O gaúcho também deixou o jogo correr na hora certa, usando a lei da vantagem quando necessária. Simon ainda soube utilizar com perfeição a excelente forma física, pois esteve sempre próximo dos lances utilizando a diagonal do árbitro. Desta forma, conquistou respeito para conduzir o jogo, deixando as atenções da mídia por conta da incrível falha do goleiro inglês Green no gol dos EUA.
Artigo publicado no Diário de São Paulo por Ana Paula Oliveira em 12/06/2010:
http://www.diariosp.com.br/Artigo/171/Simon+brilha+em+jogo+dificil
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Diário de São Paulo.
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árbitro, Carlos Alberto Simon, copa do mundo, Diário de São Paulo, futebol.
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enviado por Ana Paula, 08 de Junho de 2010
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fonte: www.livresportes.com.br
Nestes últimos dias tenho ouvido muitos comentários sobre a participação do Brasil na Copa do Mundo 2010. Muitos afirmam que a seleção de Dunga não passará para as quartas-de-final. Outros, por sua vez, otimistas acreditam que a seleção será a grande vitoriosa desta edição do Campeonato Mundial de Futebol. Pergunto a você leitor, a seleção brasileira será campeã deste mundial?

Nas semanas anteriores, falamos sobre o elenco. Agora iremos debater sobre questões políticas e para tanto proponho a discussão sobre as possibilidades de título para a nossa seleção. Existem fantasmas em torno da performance de nossa equipe, momentos da história impossíveis de entender, tais como a derrota para França, na partida final da Copa do Mundo da França 1998.
Sobre este fato há várias especulações. Entre elas: a) jogo de interesse a favor da França, relacionado ao momento em que o país estava passando naquela ocasião; b) jogo de interesse de patrocinadores em torno da questão do ataque epilético do craque Ronaldo, que momentos antes do jogo não constava na escalação final, mas entrou em campo no lugar do atacante Edmundo, sem qualquer explicação satisfatória. Até hoje não sabemos o que realmente aconteceu.
Diante de todo este cenário de um passado fantasmagórico aliado ao fato de que iremos sediar a Copa de 2014 (e nossa seleção pode não brigar com afinco pelo hexacampeonato) há brasileiros que arriscam a afirmar que não seremos campeões na África do Sul.
Sem dúvida, estes fatores podem ser pessimistas para pensarmos numa vitória brasileira. No entanto, uma notícia recém divulgada na imprensa me chamou a atenção em outra direção neste cenário pouco otimista. Lendo uma nota na revista Isto É, vejo o anúncio de que o presidente da Confederação Brasileira (CBF), Ricardo Teixeira, pretende antecipar sua candidatura ao cargo de presidente da Federação Internacional de Futebol e Associações (FIFA), de 2015 para o próximo ano, motivado por cartolas de vários países em oposição à reeleição do suíço Josef Blatter. Este é, sem dúvida, um fato novo, que pode mudar tudo em relação à participação da seleção neste mundial, porque obviamente esta pretensão só seria abraçada por Teixeira, caso o Brasil volte da África com o título da Copa.
A pergunta, então, é a seguinte: sediar a Copa de 2014 pode interferir na conquista do título brasileiro nesta edição da África do Sul?
PS: Como no futebol o jogo tem de ser o mais o importante acredito que mesmo diante de tantas táticas, o Brasil ainda pode mostrar que sua melhor técnica para alcançar o título é a esportiva e não a política.
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futebol, História.
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Copa de 2014, copa do mundo, Dunga, FIFA, futebol.
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enviado por Ana Paula, 07 de Junho de 2010
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O campeonato de videogame no Programa Hoje em Dia da Rede Record, terá a participação de 32 famosos, que jogarão representando os times da Copa do Mundo. O vencedor vai ganhar uma moto e um televisor de LED de 40”.
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TV.
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copa do mundo, futebol, Hoje em Dia, record, vídeo.
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enviado por Ana Paula, 01 de Junho de 2010
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enviado por Ana Paula, 16 de Abril de 2010
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Fonte: Revista Digital LivrEsportres

O futebol tem como lema “a igualdade” e é tido como o esporte mais democrático do planeta. Nesta prática, brancos e negros, jogam e dividem o mesmo espaço. Certo? Mais ou menos certo. Episódios da história da bola provam que na prática a teoria é outra.
Com o assassinato de Eugene Terre’Blanche - o líder do Movimento de Resistência Africâner (AWB) e maior defensor do apartheid –, cujo principal suspeito é um jovem de 15 anos negro, vem a tona uma velha discussão: o “racismo”. A FIFA por intermédio do seu presidente, Joseph Blatter, garante que este incidente não irá interferir na Copa na África do Sul 2010.
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O acontecimento nos obriga a refletir e, para tanto, fazer uma breve retrospectiva do assunto: o preconceito racial no futebol. Na Copa dos Campeões em 2004, os jogadores Juan e Roque Júnior foram ofendidos pela torcida do Real Madrid, quando defendiam a camisa do clube alemão Bayer Leverkussen. Os torcedores do Real Madrid imitavam macacos, toda vez que os jogadores tocavam na bola.
O jogador camaronês, Eto’o, quando começou a jogar pelo clube espanhol Barcelona, era alvo de bananas jogadas pela torcida. Preocupada com as manifestações de racismo durante a Copa da Alemanha 2006, a FIFA adotou a campanha “diga não ao racismo”, por meio de um banner enorme, que era levado para as partidas, com o intuito de evitar e conscientizar os cidadãos.
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Dias antes de iniciar o grande evento esportivo mundial e estamos novamente assombrados com o tema do preconceito. Será que assistiremos a manifestações preconceituosas nesta Copa? Precisamos lembrar que manifestações preconceituosas não ocorrem somente em relação à raça, mas no tocante à etnia, religião e sexo. Digo sexo, pois é inacreditável que em pleno século XXI, as mulheres não sejam convocadas para atuar como árbitras, massagistas, técnicas etc. Futebol ainda é coisa só para homens? Ou para pessoas que gostam de praticá-lo, gerenciá-lo, assisti-lo, vivenciá-lo. Enquanto isso, mulheres lutam para que seu trabalho tenha reconhecimento, visto que na América do Sul pouco é feito para a valorização do futebol feminino.
Fica o apelo: campanhas desenvolvidas em grandes eventos como Copa do Mundo deveriam enfocar não apenas o fim do “racismo”, mas de todo e qualquer tipo de preconceito, incentivando a educação responsável pela formação e desenvolvimento de qualquer nação e de seus cidadãos. A prática esportiva deve ser estimulada para que casos lamentáveis motivados pelo preconceito sejam banidos da sociedade humana.
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futebol, Jornalismo, LivrEsportes.
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copa do mundo, futebol, Livresportes, preconceito, racismo, Revista Digital.
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