enviado por Ana Paula Oliveira, 09 de Março de 2011
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Para homenagear o dia Internacional da Mulher, 8 de Março, Ana Paula Oliveira cedeu uma entrevista muito legal ao jornalista Chico Santo para o blog do Milton neves. Ana Paula fala sobre seu futuro na arbitragem, o sonho de voltar ao gramado, o desejo do fim do preconceito no futebol, e muito mais! Confira!
Ana Paula de Oliveira sonha com a volta aos gramados em um jogo contra o preconceito
Por Chico Santo / Terceiro Tempo
Dizem que mulher e futebol não combinam.
Besteira.
Assim como machismo e preconceito também.
Verdade.
Ana Paula de Oliveira é um grande exemplo disso. Sensual, competente, educada e corajosa.
Foi assim que encarou o desafio de vencer dentro de um segmento onde até então não lhe era permitido.
Em 1998, estreou como profissional no quadro de arbitragem da Federação Paulista de Futebol. Três anos depois já era vista pelos gramados do Campeonato Brasileiro de Futebol.
O que era impossível se tornou realidade. Em 2005 trabalhou em jogos da Libertadores da América. O destaque internacional e o título de assistente da FIFA deram-lhe a impressão de que o céu era atingível.
Assim, não apenas sonhou – como muitos garotos – com a Copa do Mundo, como também esteve perto.
Talvez, até, tivesse conseguido. Isso se a própria natureza permitisse diante de uma idéia que muita gente ainda não concebe.
Mais do que uma profissional dedicada, Ana Paula era mulher. Bonita, feminina, atraente e desejada.
E por quê não posar em uma revista masculina?
Talvez porque os mesmos homens que muito provavelmente folhearam suas páginas se recusaram a admitir que toda mulher tem o direito de ser mulher.
Clique abaixo e ouça a entrevista exclusiva de Ana Paula Oliveira concedida ao Portal Terceiro Tempo em homenagem ao Dia Internacional da Mulher:
Preconceito, ensaio e desligamento do quadro FIFA
O momento mais difícil no futebol
A volta aos gramados
A relação com o torcedor e o público
A sexysimbol
“Que me perdoem as feias mas beleza é fundamental”
O beijo aos internautas e o jargão “levantar a bandeira e assoprar o apito”
E pra você meu amigo, você acha que a Ana Paula deveria voltar aos gramados? Talento pra isso ela tem de sobra!
Fonte: http://blog.miltonneves.ig.com.br/
Postado em:
futebol, Homenagem.
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preconceito.
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enviado por Ana Paula, 03 de Maio de 2010
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Efeito contrário. Como reação ao infeliz artigo que incitava à homofobia, publicado “anonimamente” num jornal eletrônico da USP, estudantes convocaram para amanhã, quatro de maio às 18 horas, um beijaço (beijo coletivo) bem na frente do prédio do curso de farmácia, no Butantã, na capital paulista, onde foi publicado o texto. E é sem preconceito: casais de qualquer orientação sexual podem participar.
Veja matéria completa:
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/05/na-internet-alunos-convocam-beijaco-na-usp-contra-jornal-homofobico.html
Diga não ao preconceito
Quem disse que este espaço não tinha serventia? Neste espaço você pode falar, escrever, sugerir, discutir sobre situações que já não deveriam mais acontecer, restritas a triste memória de tempos menos esclarecidos, mas não é bem assim.
Todo dia, vemos situações de abuso contra mulheres, crianças, idosos, pessoas com deficiências físicas, etc. Essas situações só vão acabar, se as pessoas reagirem contra elas, de maneira firme, mas educada.
O caso abaixo seria cômico, se não provocasse atos de violência.
Anti-darwinismo
Um grupo anônimo (os parasitas) de estudantes da USP provocou a maior celeuma ao propor uma atitude digna de animais, para ganhar um prêmio (ingressos para participar de uma festa), o interessado deveria atirar excrementos em homossexuais.
O pessoal que escreveu também cometeu um contra-senso, pois quem atira cocô nos outros é macaco, quando encontra um grupo que não seja o seu...
Festa na faculdade tem por objetivo exatamente o contrário, permitir que pessoas diferentes se encontrem e se integrem. A julgar pela reação, ainda bem que macaco não lê.
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Protesto.
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preconceito, racismo, USP.
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enviado por Ana Paula, 16 de Abril de 2010
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Fonte: Revista Digital LivrEsportres

O futebol tem como lema “a igualdade” e é tido como o esporte mais democrático do planeta. Nesta prática, brancos e negros, jogam e dividem o mesmo espaço. Certo? Mais ou menos certo. Episódios da história da bola provam que na prática a teoria é outra.
Com o assassinato de Eugene Terre’Blanche - o líder do Movimento de Resistência Africâner (AWB) e maior defensor do apartheid –, cujo principal suspeito é um jovem de 15 anos negro, vem a tona uma velha discussão: o “racismo”. A FIFA por intermédio do seu presidente, Joseph Blatter, garante que este incidente não irá interferir na Copa na África do Sul 2010.
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O acontecimento nos obriga a refletir e, para tanto, fazer uma breve retrospectiva do assunto: o preconceito racial no futebol. Na Copa dos Campeões em 2004, os jogadores Juan e Roque Júnior foram ofendidos pela torcida do Real Madrid, quando defendiam a camisa do clube alemão Bayer Leverkussen. Os torcedores do Real Madrid imitavam macacos, toda vez que os jogadores tocavam na bola.
O jogador camaronês, Eto’o, quando começou a jogar pelo clube espanhol Barcelona, era alvo de bananas jogadas pela torcida. Preocupada com as manifestações de racismo durante a Copa da Alemanha 2006, a FIFA adotou a campanha “diga não ao racismo”, por meio de um banner enorme, que era levado para as partidas, com o intuito de evitar e conscientizar os cidadãos.
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Dias antes de iniciar o grande evento esportivo mundial e estamos novamente assombrados com o tema do preconceito. Será que assistiremos a manifestações preconceituosas nesta Copa? Precisamos lembrar que manifestações preconceituosas não ocorrem somente em relação à raça, mas no tocante à etnia, religião e sexo. Digo sexo, pois é inacreditável que em pleno século XXI, as mulheres não sejam convocadas para atuar como árbitras, massagistas, técnicas etc. Futebol ainda é coisa só para homens? Ou para pessoas que gostam de praticá-lo, gerenciá-lo, assisti-lo, vivenciá-lo. Enquanto isso, mulheres lutam para que seu trabalho tenha reconhecimento, visto que na América do Sul pouco é feito para a valorização do futebol feminino.
Fica o apelo: campanhas desenvolvidas em grandes eventos como Copa do Mundo deveriam enfocar não apenas o fim do “racismo”, mas de todo e qualquer tipo de preconceito, incentivando a educação responsável pela formação e desenvolvimento de qualquer nação e de seus cidadãos. A prática esportiva deve ser estimulada para que casos lamentáveis motivados pelo preconceito sejam banidos da sociedade humana.
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futebol, Jornalismo, LivrEsportes.
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copa do mundo, futebol, Livresportes, preconceito, racismo, Revista Digital.
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