enviado por Nalda Motta, 13 de Fevereiro de 2017
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Na última sexta-feira (10), as três árbitras pré-selecionadas pela FIFA para atuar na Copa do Mundo de Futebol Feminino da França 2019 iniciaram um treinamento especial promovido pela Comissão de Arbitragem da CBF, na Granja Comary, em Teresópolis (RJ). No primeiro dia do curso multidisciplinar, Neuza Ines Back (assistente), Edina Alves Batista (árbitra) e Tatiane Sacilotti (assistente) atuaram no jogo-treino da Seleção Brasileira Feminina contra o Flamengo, participaram do treinamento psicológico, com a especialista Marta Magalhães, e do curso de abertura com Manoel Serapião, instrutor FIFA e diretor técnico da Escola Nacional de Arbitragem (ENAF).
Com orientação de Ana Paula Oliveira, coordenadora nacional de instrução (ENAF/CBF), as árbitras seguirão o treinamento por mais dois dias. Na manhã deste sábado (11), o trabalho será no campo, envolvendo jogadores. A tarde será dedicada às análises de vídeos e mais contato com a psicóloga. No domingo, último dia do curso, mais análises de vídeos, dessa vez com foco em falta tática, toque de mão, situações de área penal e técnicas de arbitragem.
Esta é a primeira vez que um trio feminino brasileiro tem treinamento voltado especificamente à preparação para um Mundial. Com Neuza, Edina e Tatiane no radar da FIFA para a Copa do Mundo de 2019, a CBF irá monitorar a situação do trio e enviará relatórios sobre o seu desempenho à entidade máxima do futebol.
Para Ana Paula Oliveira, a iniciativa da CBF é fundamental para capacitar ainda mais as três árbitras e fazê-las chegar na França em 2019.
– Isso nunca tinha sido feito na história da CBF. É um momento diferente, feliz. Desejamos que todo esse trabalho e apoio seja entendido por elas e que elas correspondam. Porque, na verdade, a conquista maior não é nossa e sim delas. É um momento único para um árbitro. Falando de futebol feminino, um torneio olímpico e uma Copa do Mundo é o máximo da carreira de uma árbitra, que chegou ao topo. Temos dois anos para trabalhar bastante para que elas cheguem com qualidade e competência e possam fazer história sendo o primeiro trio feminino brasileiro em um Mundial.
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enviado por Ana Paula, 27 de Agosto de 2010
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enviado por Ana Paula, 18 de Maio de 2010
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enviado por Ana Paula, 16 de Março de 2010
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enviado por Ana Paula, 26 de Agosto de 2009
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Meus queridos amigos a vida é cheia de surpresas, em um momento só o fato de pensar em viver fora dos gramados, me fazia sentir “calafrios”. Mas com o passar do tempo, depois de superar varias barreiras entres elas a hipocrisia e o preconceito, me peguei trabalhando e desenvolvendo outras atividades e principalmente valorizando os estudos, objetivo que sempre ficava em segundo plano como tudo na minha vida. O primeiro era sempre o futebol, e está priori me colocava em situações de glória, mas também de muita humilhação. Afinal era jovem, sonhadora e tinha como ideal marcar meu nome na história.
Acredito que consegui de várias maneiras, primeiro tendo como foco minha formação na arbitragem, depois adquirindo respeito dos colegas de profissão e de todo meio que envolve o mundo da bola, era uma obstinação. Apesar de muitos insinuarem que perdi todo respeito conquistado quando fui à primeira árbitra a fazer um nu artístico. O que não é verdade, a vaidade e necessidade de demonstrar “poder”, utilizou de um trabalho honesto para prejudicar o outro, reflexo de uma sociedade machista, preconceituosa e hipócrita. Aceitamos políticos corruptos, mas somos incapazes de aceitar uma mulher séria, correta, competente, guerreira e corajosa em sua atividade de trabalho após ter desenvolvido outro sem demérito algum para sua profissão. Isso sem contar os critérios de avaliação aos erros que são levados em conta entre A e B, sendo que os das mulheres são hipervalorizados. Mas enfim essas situações acontecem em qualquer lugar, apenas temos que aprender e conviver com elas lamentavelmente. Ah! Detalhe a culpa é sempre do profissional.
Mas voltando, como é gratificante o reconhecimento do público, mas o principal e eterno a conquista de fãs e admiradores por este mundo a fora. Sei que muitos me querem de volta aos gramados, isso fica evidente em cada mensagem, em cada pessoa que encontro. Fico muito feliz e honrada.
No passado sempre me diziam que estava fora do foco, estranho já que dediquei uma vida a arbitragem. Passei a pensar em mim, no inicio deste ano quando por motivos de saúde não fui aprovada nas provas físicas e me vi obrigada a assistir o paulistão pela Televisão ou na arquibancada, então resolvi priorizar a faculdade, família e vida social. Confesso a todos vocês que perdi um pouco o “tesão” de atuar profissionalmente, quando olho pra trás vejo que sou realizada, pois fiz tudo que foi possível fazer na qualidade arbitra assistente feminino no futebol masculino, uma das façanhas que guardo com carinho é de ter conseguido bandeirar dois jogos da Copa Libertadores da America em 2005. Não imaginei que iria tão longe. Obrigada Sr. Armando Marques e todos aqueles que contribuíram para este feito. Então amigos, digo que agora vou concluir os estudos, valorizar os que me valorizam e encarar novos desafios. E ajudar sempre os que precisam de mim.
Arbitragem obrigada por ter me ensinado a ser mulher e principalmente que é possível ir além. Quero mais (Copa do Mundo), mas isso só será possível fora dos gramados. Acredito em ciclos, acho que o meu ciclo no futebol dentro do campo de jogo terminou, já penso em um futuro fora dele. Espero em Deus que seja tão promissor, como foi na arbitragem. Mas deixo muito claro que ainda não desisti, apenas não vou deixar as oportunidades passarem.
As novas arbitras desejo sucesso, força, vontade e determinação.
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enviado por Ana Paula, 10 de Julho de 2009
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