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Ana Paula Oliveira participa do seminário para o desenvolvimento do futebol feminino, na CBF



25 de Maio de 2015 às 11:36h

 

Atualmente na Escola nacional de Árbitros, ex-auxiliar de arbitragem acredita que no Brasil esse fator é importante: "É muito particular de cada nação"

 

Foto: Cintia Barlem
Foto: Cintia Barlem [+]
Uma imagem feminina em meio ao futebol era algo até então não muito comum no começo dos anos 2000. Foi quando Ana Paula Oliveira apareceu em frente às câmeras em um jogo do Campeonato Paulista entre Corinthians em São Paulo. A estética foi valorizada e ela foi até mesmo eleita musa dos gramados. Mas a feminilidade é algo tão importante para a popularização da modalidade no Brasil? A agora integrante da Escola nacional de Árbitros acredita que sim. Ela coloca que as atletas precisam entender a questão cultural do país, onde esse aspecto é forte.

- O problema nosso é que a gente não tem essa amplitude de olhar, de analisar como um todo. Eu digo que é uma questão muito cultural e que no nosso caso as meninas precisam ter essa amplitude de olhar e entender que dentro da nossa cultura nós temos esse apelo estético. Talvez se preocupar por causa do nosso apelo cultural, do nosso olhar da nação brasileira. Mas se você for jogar em outro país talvez não haja esse apelo. Então isso é muito particular de cada nação, da história. Acredito que tenha muito a ver com isso. Mas de uma forma geral acredito que haja uma preocupação de conduzir a mudança de olhar. Acredito que as meninas precisam mais dessa mente aberta e entender a cultura da sua nação - afirmou Ana Paula Oliveira, que participou esta semana do seminário para o desenvolvimento do futebol feminino, na CBF.

O Brasil terá uma representante brasileira na arbitragem na Copa do Mundo no Canadá, que ocorre de 6 de junho a 5 de julho. Janette Arcanjo atuará como árbitra assistente. Experiente, Ana Paula Oliveira acredita que a auxiliar não encontrará dificuldade nos jogos, mas ressalta uma diferença. Como Janette também atua no futebol masculino, ela precisará ter um tratamento diferente. Com as mulheres, é preciso diminuir a intensidade e o tom, características comuns em meio ao futebol dos homens.

- Qual o grande diferencial? O trato. Você não pode tratar a mulher da mesma forma que você trata o homem. A mulher que atua no masculino tem que saber que quando ela vai para o feminino tem que ter a sutileza de atuar. Então a forma com que ela vai se expressar com a mulher não é a mesma com que vai se expressar com o homem. Com o homem, você tem que ser mais firme. Tem que ser um pouco mais durona. Até para se fazer respeitar. Falando da nossa cultura. E se você leva isso para um torneio mundial feminino você pode assustar. Você tem que saber dosar isso e ter essa linguagem para lidar com o feminino - disse ela.

Fonte: Globo.com

 

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