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No Acre, Ana Paula Oliveira fala sobre polêmica da "mão na bola" em palestra



13 de Outubro de 2014 às 11:29h

 

Atual secretária da Escola Nacional de Arbitragem de Futebol, Ana Paula Oliveira e o presidente da Escola Nacional, Antônio Pereira, ministraram uma palestra para explicar a polêmica sobre a "mão na bola" na última sexta-feira (10) no auditório da Federação de Futebol do Acre (FFAC), em Rio Branco, capital acreana.

 

Foto: Quésia Melo)
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A ex-auxiliar e atual secretária da Escola Nacional de Arbitragem de Futebol, Ana Paula Oliveira, e o ex-presidente da Comissão de Arbitragem e atual presidente da Escola Nacional, Antônio Pereira, ministraram uma palestra para explicar a polêmica sobre a "mão na bola", na tarde desta sexta-feira (10), no auditório da Federação de Futebol do Acre (FFAC), em Rio Branco, capital acreana.

Segundo Ana Paula, o assunto e material utilizado na palestra é o mesmo que foi dado aos árbitros do Rio de Janeiro na semana passada.
- O assunto que iremos passar para os árbitros locais não foge muito do que foi passado no Rio de Janeiro na última semana. Trouxemos os mesmos vídeos, então, vamos trabalhar com os árbitros locais as situações como o lance natural, antinatural, correr o risco e mãos coladas ao corpo - explica.

POLÊMICA

Ana Paula diz que a repercussão em relação ao toque de mão aumentou por causa da discussão sobre o que é o lance natural, antinatural e o atleta correr o risco. Para a secretária, a "mão na bola" causa muita polêmica por ser uma tomada de decisão subjetiva para o árbitro da partida.
- Acredito que exista tanta polêmica sobre a mão na bola porque para o árbitro está dentro da regra 12, é uma situação subjetiva. Cabe a ele definir em que momento vai marcar o toque de mão e quando não marcar. Porém, digo que para a arbitragem em si pouco mudou, a mudança foi maior para o público por ter uma abordagem nova que a Fifa vem discutindo há quatro anos, que entrou em vigor na Copa do Mundo e agora na metade do Campeonato Brasileiro - ressalta.

Para o presidente da Escola Nacional, Antônio Pereira, o que precisa ser entendido é que a regra geral não mudou. Segundo ele, foram agregadas considerações que tem o objetivo de melhorar a interpretação do lance.
- Naturalmente isso causa polêmica, mas nenhuma linha da regra foi modificada. O que houve foi a adição de novas nomenclaturas que visam melhorar a interpretação. É um tema complexo, pois você entra no subconsciente do jogador, mas o árbitro precisa ver a motivação do gesto e movimento. Esses elementos que foram inseridos visam ampliar e dar uma condição de melhor interpretação para uma melhor decisão - destaca.

MULHERES NO FUTEBOL

Ana Paula e Pereira marcam presença na formatura da primeira turma de árbitros acreanos, que terá 26 árbitros (22 homens e quatro mulheres). O evento será realizado nesta sexta-feira (10), às 20h, em um restaurante de Rio Branco. Segundo o presidente, a formatura mostra a inserção da mulher no futebol.
- A arbitragem é aberta tanto para o sexo masculino, quanto para o feminino. O que acho importante aqui, é que a mulher está começando a se inserir e se relacionar com o futebol, seja como torcedora e, principalmente, agora na área de arbitragem. Quatro é um número ótimo para iniciar, mas o importante é que essas sejam um poder revolucionário para que outras venham participar e futuramente ter um quadro maior de mulheres - diz.

Ana Paula destaca que pensando no estado do Acre, o número de mulheres se formando é bem interessante. Ela lembra que comparado aos 22 homens que fazem parte da turma, a quantidade proporcional não seria grande. Mesmo assim é preciso levar em consideração a força de vontade de cada uma delas.
- Acho esse número de mulheres conseguindo formação como árbitras no estado do Acre bem grande, se levarmos em consideração que são quatro meninas que estão chegando com essa vontade. Espero que elas sejam determinadas, persistentes e que continuem até o final, pois é uma profissão difícil. que muitos começam a trajetória e ficam de um a dois anos. Desejo que elas fiquem de cinco a dez anos na carreira - conclui.

Fonte: Globo.com
Por Quésia Melo

 

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